Livro de Matemática

Subespaços vetoriais

Espaço vetorial genérico
Figura B: Subespaço vetorial genérico

Na figura acima V é um espaço vetorial com as operações de adição e multiplicação por escalar. W1 e W2 são subconjuntos de V. Mas é fácil perceber que W1 é subespaço vetorial de V e W2 não é. W1 é subespaço vetorial de V, porque sendo u e v ∈ W1, u + v ∈ W1. Da mesma forma, sendo α ∈ ℝ e v ∈ W1, αv ∈ W1. Desta forma, W1 é fechado na adição e multiplicação por escalar.

W2 não é subespaço vetorial de V pelo simples fato de a soma e a multiplicação por escalar produzir vetores fora de W2.

Dado um espaço vetorial V, um subconjunto W não vazio, será um subespaço vetorial de V se:
a) Dados quaisquer u e v ∈ W, u + v ∈ W.
b) Dado qualquer α ∈ ℝ e qualquer u ∈ W, αu ∈ W.

Visto ser W um subconjunto de V, não se faz necessário provar todos os 10 axiomas para espaço vetorial, já que alguns são herdados de V. É necessário provar apenas os axiomas 1 e 6.

Axioma 1: Dados quaisquer u e v ∈ V, u + v ∈ V.
Axioma 6: Dado qualquer α ∈ ℝ e qualquer u ∈ V, αu ∈ V.

Nota:

O espaço vetorial ℝ²
São subespaços vetoriais de ℝ²: {0}, retas que passam pela origem e o proprio ℝ².

O espaço vetorial ℝ³
São subespaços vetoriais de ℝ³: {0}, retas que passam pela origem, planos que passam pela origem e próprio ℝ³.