Livro de Matemática

Sumário

Derivadas parciais

Até o momento aprendemos a encontrar a derivada de funções de uma variável. A partir de agora vamos expandir esse conceito para funções de duas ou mais variáveis. Portanto, calcular a derivada de uma função do tipo z = f(x,y) requer duas etapas:

Etapa 1: derivamos em relação à variável x e mantemos a variável y fixada (tratando-a como constante).
Etapa 2: derivamos em relação à variável y e mantemos a variável x fixada (tratando-a como constante).

Por exemplo: Calcular as derivadas parciais da função f(x,y) = 2x²y + 3xy² – 4x.

δf
δx
(x,y) = 4xy + 3y² – 4

Veja que a variável y foi tratada como constante.

δf
δy
(x,y) = 2x² + 6xy

Nesse momento a variável x foi tratata como constante.

Exemplo 1

Seja z = 2x² + 5y²x – 12x. Encontre a inclinação da reta tangente à curva C1 resultante da intersecção de z = f(x,y) com y = 1, no ponto (2,1,-6).


De acordo com o problema há uma intersecção da função z com o plano y = 1.

z = 2x² + 5y²x – 12x
z = g(x) = 2x² + 5(1)²x – 12x
z = g(x) = 2x² – 7x → C1

g'(x) = 4x – 7 ou

δf
δx
(x,y) = 4x – 7

A inclinação da reta tangente à curva C1 é dada pela tgα.

tgα =
δf
δx
(2,1) = 4(2) – 7 = 1

Logo, tgα = 1.

Integrais

O que você vai estudar:
  1. Aspectos iniciais
  2. Primitivas e integral indefinida
  3. Métodos de integração
    – Integração por substituição
    – Integração por partes
    – Integração por frações parciais
  4. Integral definida
  5. Integrais impróprias
  6. Integrais múltiplas
    – Integrais duplas
    – Regiões de integração
    – Mudança de variável
    – Integrais triplas

Aspectos iniciais

Antes de começarmos nosso estudo de integral vamos relembrar como calcular a área das figuras planas abaixo:

Gráfico exibindo o desenho de um retângulo
Figura A: Conjunto de pontos formando um retângulo.
Gráfico exibindo o desenho de uma circunferência
Figura B: Uma circunferência traçada no plano cartesiano.
Gráfico exibindo o desenho de um trapézio.
Figura C: Um trapézio traçado no plano cartesiano.

Para estas figuras já existem fórmulas prontas para calcular a sua área.

• Aretângulo = base * altura.
• Acírculo = πr².
• Atrapézio = [(B + b)h] / 2

Como calcular a área de uma região que não é comum? A função f(x) no gráfico abaixo está definida num intervalo [a,b]. Como calcular a área nesse intervalo? Para encontrar o valor de áreas de figuras incomuns como esta recorremos às integrais.

Gráfico exibindo a área abaixo de uma função qualquer
Figura D: Área abaixo de uma função qualquer.

Vamos calcular a área da figura abaixo da função dada usando uma aproximação por retângulos. Nesta aproximação iremos particionar o intervalo [a,b] em n subintervalos. Inicialmente, faremos a aproximação da área por quatro retângulos, todos com a mesma largura.

Aproximação da área da função por quatro retângulos
Figura E: Aproximação da área da função por quatro retângulos.
Aproximação da área da função por sete retângulos
Figura F: Aproximação da área da função por sete retângulos.

Δx será a base de cada retângulo e a sua altura será o valor da função naquele ponto xi.

x1 = a + Δx
x2 = a + 2Δx

xn = a + nΔx

Para calcularmos a área aproximada da figura devemos somar a área de cada retângulo. Lembrando que quanto mais retângulos tivermos mais próximo da área real será o valor encontrado.

Sn = f(x1)Δx + f(x2)Δx + … + f(xn)Δx

Sn =

n
i = 1

f(xi)Δx
Sn = lim
n
i = 1
f(xi)Δx
n→∞

Esta soma é chamada de soma de Riemann da função f(x).

Nota

Fazer a integração de f(x) de x = a até x = b significa encontrar a área sob a curva entre a e b.

A medida que a faixa fica cada vez mais estreita, obtém-se uma estimativa cada vez melhor da área da região sombreada.
Figura G: A integral acima diz para você somar as áreas de todas as faixas retangulares estreitas entre a e b sob a curva f(x).

Exemplo

Encontrar por aproximação a área da figura abaixo da função f(x) = -x² + 8x -7 e o eixo das abscissas.


Aproximação da área por três retângulos.
Aproximação da área por cinco retângulos.
Aproximação da área por quinze retângulos.

Aproximação por 3 retângulos:

S3 =

3
i = 1

f(xi)Δx

S3 = f(x1)Δx + f(x2)Δx + f(x3)Δx
S3 = f(1,3)*1,8 + f(3,1)*1,8 + f(6,7)*1,8
S3 = 1,71*1,8 + 8,19*1,8 + 1,71*1,8
S3 ≅ 20,898

Aproximação por 5 retângulos:

S5 =

5
i = 1

f(xi)Δx

S5 = f(x1)Δx + f(x2)Δx + f(x3)Δx + f(x4)Δx + f(x5)Δx
S5 = f(1,5)*1 + f(2,5)*1 + f(3,5)*1 + f(5,5)*1 + f(6,5)*1
S5 = 2,75*1 + 6,75*1 + 8,75*1 + 6,75*1 + 2,75*1
S5 ≅ 27,75

Aproximação por 15 retângulos:

S15 =

5
i = 1

f(xi)Δx

S15 = f(x1)Δx + f(x2)Δx + f(x3)Δx + … + f(x15)Δx
S15 = f(1,45)*0,34 + f(1,79)*0,34 + f(2,13)*0,34 + … + f(6,21)*0,34
S15 = 2,4975*0,34 + 4,1159*0,34 + 5,5031*0,34 + … + 4,1159*0,34
S15 ≅ 34,74

A área exata da figura pode ser encontrada através da Integral Definida da função f(x). Veremos mais a frente sobre este assunto.

b f(x)dx
 
a

No momento, o que podemos saber é que a área exata da figura é de 36 u.a. E quanto mais retângulos utilizamos mais próximo chegamos desse valor.

7 (-x² + 8x – 7)dx
 
1

Primitiva e integral indefinida

Dada uma função ƒ:]a,b[→ ℝ, uma primitiva de ƒ (ou antiderivada) é uma função F:]a,b[ → ℝ tal que F'(x) = f(x).

Podemos pensar na integração como o processo inverso da derivação.

Esquema representando o processo de derivação e integração
Figura A: Esquema explicativo do processo de derivação e integração.

No capítulo anterior estudamos sobre Derivadas e aprendemos várias técnicas de manipulação de funções. Para entendermos o esquema acima vamos admitir a função F(x) = x² + 4x. Se derivarmos F(x) – (F'(x)) – chegaremos na função f(x) = 2x + 4. Portanto, se quisermos agora fazer o processo de volta devemos integrar.

  (2x + 4)dx =   2xdx +   4dx
     
     
  (2x + 4)dx = 2   xdx + 4   dx
     
     
2
2
+ 4 x

F(x) = x² + 4x

Nesse caso em particular encontramos exatamente a função primitiva que originou a função f(x). Mas, note que se F(x) foi qualquer uma das funções mostradas abaixo, ao derivarmos chegaríamos na mesma f(x).

F(x) = x² + 4x + 3 → F'(x) = 2x + 4

F(x) = x² + 4x + 7 → F'(x) = 2x + 4

F(x) = x² + 4x + k → F'(x) = 2x + 4

Isso ocorre porque a derivada de uma constante é igual a zero. A fórmula abaixo mostra a integral indefinida de uma função f(x).

  f(x)dx = F(x) + C
   
   
Observação:
  f(x)dx
 
 

Representa uma família de funções. Enquanto

b f(x)dx
 
a

Representa um número.

Tabela de Integrais

Na tabela abaixo u é uma função derivável em x e C, m e a são constantes.

  du = u + C
 
 
 
du
u
= ln|u| + C
 
 
  um du =
um + 1
m + 1
+ C
 
 

(m é constante ≠ -1)

  au du =
au
ln a
+ C
 
 
  eu du = eu + C
 
 
  sen u du = -cos u + C
 
 
  cos u du = sen u + C
 
 
  tg u du = ln|sec u| + C
 
 
  cotg u du = ln |sen u| + C
 
 
  cosec u du = ln |cosec u – cotg u| + C
 
 
  sec u du = ln |sec u + tg u| + C
 
 
  sec² u du = tg u + C
 
 
  cosec² u du = -cotg u + C
 
 
  sec u • tg u du = sec u + C
 
 
  cosec u • cotg u du = -cosec u + C
 
 
 
du
√(a² – u²)
= arcsen
u
a
+ C
 
 
 
du
a² + u²
=
1
a
arctg
u
a
+ C
 
 
 
du
u√(u² – a²)
=
1
a
arcsen|
u
a
|+ C
 
 
  senh u du = cosh u + C
 
 
  cosh u du = senh u + C
 
 
  sech² u du = tgh u + C
 
 
  cosech² u du = -cotgh u + C
 
 
  sech u • tgh u du = -sech u + C
 
 
  cosech u • cotgh u du = -cosech u + C
 
 
 
du
√(u² ± a²)
= ln|u + √u² ± a²| + C
 
 
 
du
a² – u²
=
1
2a
ln|
u +a
u – a
| + C
 
 
 
du
u √a² ± u²
=
1
a
ln|
a + √a² ± u²
u
| + C
 
 

Integrais simples – diretas da tabela

Os exemplos abaixo podem ser resolvidos verificando a tabela de integrais neste capítulo.

Exemplo 1

Resolva:

  (x-3 + x³)dx
 
 

  x-3dx +   x³dx
   
   

Vamos utilizar a regra:

  xn dx =
xn + 1
n + 1
+ C
 
 
x-3 + 1
-3 + 1
+
x3 + 1
3 + 1
+ C
x-2
-2
+
x4
4
+ C
1
2x²
+
x4
4
+ C

Exemplo 2

Resolva:

  (5sec²x + 3senx)dx
 
 

Vamos utilizar duas propriedades da tabela:

I)   sec² x dx = tg x + C
 
 
II)   sen x dx = -cos x + C
 
 
  5sec²x dx +   3senx dx
   
   
5   sec²x dx + 3   senx dx
   
   

5tgx – 3cosx + C

Exemplo 3

Resolva:

 
1
x
x + cossec²x dx
 
 

Neste exemplo necessitaremos de três propriedades da tabela de integrais.

I)  
dx
x
= ln|x| + C
 
 
II)   xn dx =
xn + 1
n + 1
+ C
 
 
III)   cosecx² x dx = -cotg x + C
 
 
 
1
x
x + cossec²x dx
 
 
ln|x|
2
cotg x + C

Exemplo 4

Resolva:

 
5
√(9 – x²)
dx
 
 

Vamos utilizar a regra abaixo:

 
dx
√(a² – x²)
= arcsen
x
a
+ C
 
 
 
5
√(3² – x²)
dx
 
 
5  
dx
√(3² – x²)
 
 
 
5dx
√(3² – x²)
= 5arcsen
x
3
+ C
 
 

Exemplo 5

Resolva:

  (-3 + 2x)dx
 
 

Para esse exercício vamos utilizar as duas regras abaixo:

I)   dx = x + C
 
 
II)   ax dx =
ax
ln a
+ C
 
 
  -3dx +   2xdx
   
   
3x +
2x
ln 2
+ C
Nota:

Quer saber se o resultado da integral deu certo? É só derivar o resultado obtido. Se você obtiver a função integrando está tudo certo.

Integrais simples – Diretas da tabela (II)

Os exemplos dessa seção são um pouco mais elaborados e exigem mais do seu raciocínio para resolvê-los. Em alguns momentos será necessário escrevermos as funções de uma outra forma com a finalidade de facilitar a resolução.

Exemplo 1

  √x dx
 
 

Vamos reescrever a integral como:

  x½ dx
 
 

Agora aplicamos a regra

  xn dx =
xn + 1
n + 1
+ C
 
 
  x½ dx =
x½ + 1
½ + 1
+ C
 
 
  x½ dx =
x3/2
3/2
+ C
 
 
  x½ dx =
2x3/2
3
+ C
 
 

Exemplo 2

  (3 + x)² dx
 
 

Para resolvermos esta integral vamos inicialmente, desenvolvermos o termo (3 + x)².
(3 + x)² = (x + 3)² = x² + 2*x*3 + 3² = x² + 6x + 9. Colocamos o termo desenvolvido na integral.

  x² + 6x + 9 dx
 
 
3
+ 6
2
+ 9x + C
3
+ 3x² + 9x + C

Exemplo 3

 
5x – 9x5
dx
 
 

Vamos reescrever a integral.

 
5x
9x5
dx
 
 
 
5
x
9x³ dx
 
 
 
5
x
dx   9x³dx
   
   
5  
1
x
dx 9   x³dx
   
   
5ln|x| 9
x4
4
+ C

Exemplo 4

  3
5
+ cox dx
 
 

Vamos reescrever a integral.

 
51/3
(x²)1/3
+ cox dx
 
 
 
51/3
x2/3
dx +   cosx dx
   
   
  51/3 * x-2/3 dx +   cosx dx
   
   
3√5   x-2/3 dx +   cosx dx
   
   
3√5
x-2/3 + 1
-2/3 + 1
+ sen x + C
3√5
x1/3
1/3
+ sen x + C
33√5 3√x + sen x + C

Exemplo 5

  √x( x    
5
x
)dx
 
 

Devemos escrever a integral acima de forma que encontremos na tabela de integrais uma regra para resolvê-la.

  x½(x – 5x-1) dx
 
 
  x3/2 – 5x-1/2 dx
 
 
  x3/2 dx   5x-1/2 dx
   
   
  x3/2 dx 5   x-1/2 dx
   
   
x3/2 + 1
3/2 + 1
5
x-1/2 + 1
-1/2 + 1
+ C
x5/2
5/2
5
x1/2
1/2
+ C
2x5/2
5
10 x1/2 + C

Exemplo 6

 
x – 4
π
dx
 
 

 
x
π
4
π
dx
 
 
 
1
π
x
4
π
dx
 
 
 
1
π
x dx  
4
π
dx
   
   
1
π
  x dx
4
π
  dx
   
   
1
π
2
4
π
x + C
4x
π
+ C

Métodos de integração

Há casos em que não é possível resolvermos uma integral imediatamente, simplesmente verificando na tabela de integrais. É necessário fazermos algumas manipulações. A primeira técnica que veremos é conhecida como Integração por Substituição.

Integração por substituição

Exemplo 1

Resolva:

  √(2x + 1)dx
 
 

Vamos reescrever a integral.

  (2x + 1)½dx
 
 

Note que se o expoente fosse 2 bastaria desenvolver o termo (2x + 1). Portanto, iremos realizar uma mudança de variável.

u(x) = 2x + 1
Agora vamos derivar u(x).

du
dx
= (2x)’ + (1)’
du
dx
= 2

du = 2dx

dx =
du
2

Fazemos a substituição na integral.

  (2x + 1)½dx
 
 

Esta é a integral na variável x.

  (u)½
du
2
 
 

Esta é a integral na variável u. Resolvendo em u, teremos:

1
2
  (u)½ du
 
 
1
2
u½ + 1
½ + 1
+ C
1
2
u3/2
3/2
+ C
1
2
u3/2
2
3
+ C
u3/2
3
+ C

Devemos retornar para a variável x. Visto que u(x) = 2x + 1, tem-se:

(2x + 1)3/2
3
+ C

Exemplo 2

Resolva:

 
3x²
1 + x³
dx
 
 

Fazendo u = 1 + x³, logo du = 3x²dx

 
du
u
 
 

Consultando a tabela de integrais encontraremos a regra

 
dx
x
= ln|x| + C
 
 
 
du
u
= ln|u| + C
 
 

Retornando para a variável x tem-se:

 
3x²
1 + x³
dx = ln|1 + x³| + C
 
 

Exemplo 3

Resolva:

 
5x³
(2x4 – 1)7
dx
 
 

5  
x³dx
(2x4 – 1)7
 
 

u = 2x4 – 1
du = 8x³dx

x³dx =
du
8
5  
du
8
(u)7
 
 
5  
du
8(u)7
 
 
5
8
 
du
(u)7
 
 
5
8
  u-7du
 
 
5
8
u-7 + 1
-7 + 1
+ C
5
8
u-6
-6
+ C
-5
48u6
+ C

Retornando para a variável x tem-se:

-5
48(2x4 – 1)6
+ C

Exemplo 4

Resolva:

 
8x
√(3x² + 5)
dx
 
 

8  
x
√(3x² + 5)
dx
 
 

u = 3x² + 5
du = 6xdx

xdx =
du
6
8  
du
6
(u)½
dx
 
 
8  
du
6(u)½
 
 
8
6
 
du
(u)½
 
 
4
3
  u-1/2 du
 
 
4
3
u-1/2 + 1
-1/2 + 1
+ C
4
3
½
+ C
8
3
+ C
8
3
(3x² + 5)½ + C

Exemplo 5

Resolva:

  xcos x² dx
 
 

Exemplo 6

Resolva:

  sen(7x + π)dx
 
 

Exemplo 7

Resolva:

  sen(e-2x + x³)dx
 
 

Exemplo 8

Resolva:

 
dx
x² + 4x + 11
 
 

Integração por partes

Este método de integração é útil quando se deseja integrar o produto de duas funções.
Sejam as funções f(x) e g(x). Vamos seguir o raciocínio abaixo a fim de deduzirmos o método de integração por partes.

[f(x)•g(x)]’ = f(x)•g'(x) + g(x)•f'(x)
f(x)•g'(x) = [f(x)•g(x)]’ – g(x)•f'(x)

Integrando ambos os lados da igualdade obtém-se: f(x)•g'(x)dx = ∫[f(x)•g(x)]’dx – ∫g(x)•f'(x)dx
∫f(x)•g'(x)dx = f(x)•g(x) – ∫g(x)•f'(x)dx

Para facilitar a visualização chamamos f(x) de u e g(x) de v.

  udv = uv   vdu
   
   

Para facilitar o entendimento vamos aplicar essa fórmula em alguns exemplos.

Exemplo 1

Encontre:

  xex dx
 
 

A escolha de u e v deve ser feita de modo a facilitar a resolução da integral.

u = x → du = (x)’dx → du = dx
dv = ex dx

v =   dv
 
 
v =   ex dx = ex + C
 
 

Agora aplicamos o que encontramos na fórmula.

  udv = uv   vdu
   
   
  xexdx = xex   exdx
   
   
  xexdx = xex ex + C
 
 
  xexdx = ex(x – 1) + C
 
 

Exemplo 2

Encontre:

  (5x – 3)cosx dx
 
 

u = (5x – 3)
du = (5x – 3)’dx → du = 5dx

dv = cosx dx

v =   dv
 
 
v =   cosx dx
 
 
v =   cosx dx = sen x + C
 
 
  udv = uv   vdu
   
   
  (5x – 3)coxdx = (5x – 3)senx   (senx)5dx
   
   
  (5x – 3)coxdx = (5x – 3)senx 5   senxdx
   
   
  (5x – 3)coxdx = (5x – 3)senx 5 (-cosx) + C
 
 
  (5x – 3)coxdx = (5x – 3)senx + 5 cosx + C
 
 

Exemplo 3

Encontre:

  ln x dx
 
 

u = lnx

du
dx
=
1
x
du =
1
x
dx

dv = dx

v =   dv
 
 
v =   dx = x + C
 
 
  udv = uv   vdu
   
   
  lnxdx = (lnx)x   x
1
x
dx
   
   
  lnxdx = xlnx   dx
   
   
  lnxdx = xlnx x + C
 
 

Exemplo 4

Encontre:

  x ln 2x dx
 
 

Exemplo 5

Encontre:

  √x lnx dx
 
 

Integral definida

A grande motivação para o desenvolvimento da Integral definida foi o cálculo de áreas, porém esse conceito se aplica a diversas situações.
A notação de Integral definida é dada por:

b f(x)dx =
lim
n
i = 1
f(Ci)Δxi
Δxi→0
 
a

Note que a e b se refere ao intervalo onde a função f(x) está definida. a e b são chamados de limites de integração; a é o limite inferior e b o limite superior.

Gráfico exibindo a área abaixo de uma função qualquer
Figura D: Área abaixo de uma função qualquer.

Se o resultado da integral existir, podemos afirmar que a função f(x) é integrável no intervalo [a,b].

Propriedades:

•P1 a > b

b f(x)dx = a f(x)dx
   
a b

se a integral à direita existir.

• P2 a = b e f(a) existe.

a f(x)dx = 0
 
a

• P3

b Kf(x)dx = K b f(x)dx
   
a a

• P4

b [f(x) + g(x)]dx = b f(x)dx + b g(x)dx
     
a a a

Teorema fundamental do cálculo

Seja f um função contínua em [a,b] e se F é uma primitiva de f neste intervalo, então:

b f(x)dx = F(b) – F(a)
 
a

Exemplo 1

Resolva:

4 x²dx
 
1

4 x²dx = F(4) – F(1)
 
1

Onde F(x) é a primitiva de f(x) = x².

4 x²dx =
3
4 =
3
3
= 21
   
1 1